Um sentido numa Lâmpada..
Um sentido numa Lâmpada...
Quantas vezes deitados, na cama, no muro, no chão, seja onde for deslumbramos uma lâmpada sózinha ao fundo de uma imensidão negra e vemos algum sentido nela?
É este pensamento que me tem assombrado nestes ultimos dias, o que faz realmente sentido? Ver a lâmpada, pensar na vida fixos na sua reluzente luz invadida por mosquitos e outros que tais que com zzz´s que não descançam de a conquistar.
É este o nosso espirito quando sofremos de solidão, quando a vida não nos dá um único descanço e estamos a um passo de nos afundar em dúvidas, incertezas, ambiguidades e tudo na nossa cabeça que dantes fazia sentido nos abate e persegue. Como é bom repousar e ver a aflita lâmpada, meditar sobre ela, atingi-la com culpa, ver nela os reflexos dos nossos pecados e com um desejo enorme de a esfregar sem nos queimarmos.
É este pensamento que me tem assombrado nestes ultimos dias, o que faz realmente sentido? Ver a lâmpada, pensar na vida fixos na sua reluzente luz invadida por mosquitos e outros que tais que com zzz´s que não descançam de a conquistar.
É este o nosso espirito quando sofremos de solidão, quando a vida não nos dá um único descanço e estamos a um passo de nos afundar em dúvidas, incertezas, ambiguidades e tudo na nossa cabeça que dantes fazia sentido nos abate e persegue. Como é bom repousar e ver a aflita lâmpada, meditar sobre ela, atingi-la com culpa, ver nela os reflexos dos nossos pecados e com um desejo enorme de a esfregar sem nos queimarmos.
Arriscamos mesmo a atingi-la com o nosso passado, presente e futuro sem perceber que não passa de uma simples Lâmpada!
Lâmpada, sua atrevida da noite, que tanto me encantas, que tens tu de tão especial que me hipnotiza tanto? Passava a noite inteira a olhar para ti e a divagar por aí, num mundo áparte, numa realidade paralela que só tu me podes proporcionar.
Seus contornos, contam histórias, contos que uma vez vivemos e recordamos sem fechar os olhos, uma magia que nos consola do que foi esquecido e do que teima não sair da cabeça.
Do nada, a Lâmpada apaga-se, o famoso sentido desvanece, o meu olhar desvia-se lentamente para a escuridão, acordo, retorno á minha existência, levanto-me, ando e encaro o chão calcetado, bato á porta, ninguém acode, quero entrar, ando ás voltas e voltas, encontro uma entrada e repouso novamente. E, agora, que nostalgia guardo daquela frágil lâmpada que por momentos me deixava num transe profundo, há coisas inúteis que brincam com a nossa existência de alguma maneira, mexem e nos tornam mais lúcidos, que não estao nos livros, que não se aprendem, que não se limitam a sua fugaz existência.