Sinto-me dividido entre a pétala que vi passar e um suspiro que me acalmou, entre uma canção
teardrop que me encanta a cada toque e uma melodia cintilante que me arrepia os ouvidos, entre qualquer outro pássaro de cores vivas ou escuras e entre qualquer avestruz que disfarça a cabeça.
Queria-me manda-me asssim de cabeça, como nasci, de braços abertos, com carinho apertado pela vida, sem nada temer, sem nada com que me preocupar. Existe esse mundo? diz-me que sim que sou livre
again.
Assim, a beleza reluzente das palavras da vida reside na coragem de enfrentar o toque dos espinhos, como outrora ouvira falar alguém, apenas para sentir o veludo da pétala...
Que toque nos atrai?
Que toque nos apoquenta a cada passo em falso ou mais acertado que damos á e sobre a vida?
E que retóricos suponho eu responder sem saber, afinal sou tão diminuto que ás vezes nem dou pela minha existência e edivagar assim não faz de mim nem do meu ego um gigante
licaon, devorador, voraz insaciavel.
Alguma vez reflectiste por momentos, que afinal dentro de ti pode estar um gigante?
Daqueles em que não acreditavas e que em criança te atormentava?!
Afinal coragem ainda tens, pensas tu. Porque não a usas?
Podia estar mil horas a escrever sem parar, falar sem dizer, escrever sem mexer um único dedo que jamais cobiçava o calcanhar da palavra na sua ascensão...coragem!
Ás vezes ficamos muito tempo a pensar na coragem e em tentativas falhadas e nunca assumidas de erguer a cabeça e remar mais além para um mundo aparte onde não existem interfaces, apenas sigilos esconderijos escondidos e medonhos, que parecem ser sempre melhor opção do que a que temos.
É do tempo digo eu ...tempo...tempo, tempo, tempo demasiado a pensar, porque é no agir que está o ganho e como dizia a minha avózinha:
"O medo é o mais ignorante, o mais injusto e o mais cruel dos conselheiros"