Contra7ivo... Omme ignotum pro magnifico

terça-feira, novembro 28, 2006

hojeee...atxxximmm

o sol acordou... e hoje sinto-me verdadeiramente.....constipado... ja não se pode confiar em ninguem, já não se pode sair a rua, não se pode dizer que existimos que o contorno da palavra prega-nos uma rasteira e depois....lamentamo-nos... ficamos doentes... chegamos a acreditar que sair nem sempre é bom... e que mais vale ficar em casa... o natal passou, o ano novo vem aí, toda a gente sai e uns renegados agarram-se as familias, uns festejam de forma eufórica um dia igual a tantos outros e outros exploram a confusão para se refugiarem num hotel com alguém amado, ou não e o resto já sabem... o Ano Novo é mesmo assim, não meramente a passagem de ano, porque essa faz-se mesmo diariamente, é mais um periodo de consumismo onde se diz por aí que o povo português está pobre, mas que nem parece. Por aqui passa um dia, passam dois, passam três dias e nada de novo, a minha cama persiste no mesmo lugar, o sol nasce e esconde-se pela mesma maneira, nada muda, nada tende a mudar... hoje sinto-me verdadeiramente assim, um pouco constipado,um pouco esquecido, um pouco determinado, um pouco risonho com o futuro, um pouco como o novo ano me tras, isto é, se este não for como a rua e me pregar uma rasteira.
Desejo a todos um optimo Ano Novo e que para o ano escreva mas sem uns atxins pelo meio...

domingo, novembro 26, 2006

hoje...sinto-me assim...

Hoje acordei, ou talvez não... Acordei ainda a questionar se estava acordado ou se realmente via alguma coisa noutro mundo a que chamamos o mundo onde tudo é perfeito... engraçada palavra, perfeição, alguém sabe dela? não a procuro... não a anseio... apenas queria ousar provar um bocadinho, um bocadinho que fosse, tocar-lhe no gosto, fazer dela uma marionete por momentos, sentir-me Rei e finalmente dizer, afinal, ate sou alguém, sim porque hoje em dia só é alguém quando se preenche algum campo da palavra.
Foi então que acordei, literalmente, mandei o lençol para baixo, olhei para a janela e vi que ainda não era dia, mais um passo dado em falso, a noite nestes dias parece longa demais para contar seja o que for, a televisão não anima, tudo dorme, a chuva cai e alguém tem que ficar de escuta, tipo snipper, á conquista, mirone, alguém. Vaguiei um pouco pela imensidão escura que me acompanha diariamente, a cada escada, ouvia o eco que de cá de dentro parecia sair lá para fora e arrematar qualquer silêncio vivido nesta casa que nestes dias encontra-se como a chuva, monotona, fria, escura e sobretudo cruel.
Afinal de contas, ainda há muitas arestas a limar, pensava eu, e ao mesmo tempo tentava-me enganar, porque não durmo nesta noite? ou porque nunca mais é dia para acordar finalmente?
Preciso de dias, dias limpos, dias com sol, farto desta chuva, desta escuridão em que se anda as apalpadelas, por engano, por reflexo, preciso de abrir as cortinas e sentir que finalmente é dia e não de ligar o candieiro que me ilumina dia após dia e julgar que me pode iluminar de corpo inteiro, quero cheirar, saborear, abrir os braços e pensar que já é dia... e que já é hora de acordar...