Contra7ivo... Omme ignotum pro magnifico

segunda-feira, maio 28, 2007

a Historia de Uma Pita Shoarma...



Hoje sinto-me um verdadeiro Shoarma... Dia 25 de Maio, o meu coração bate cada vez mais forte, os segundos passam e a minha ansiedade aumenta desde o primeiro minuto que acordo. Olho para o lado e vejo que são horas para começar um dos dias mais em grande de toda a minha vida, apenas mais um dia diferente. Fui na aventura, sozinho e sem medo, da minha cidade berço para Lisboa de comboio...Missão: Pavilhao atlantico, concerto Dave Matthews Band...Missão: concluida com sucesso. Perdido nas ruas de Lisboa e a espera de um comboio que teimava em não chegar (lembrar que faltavam 9 horas de espera), fui á procura do desconhecido, por entre ruas e fileiras da cidade que me era assustadoramente irreconhecivel. Parque das nações: um estimulo... Festa, sorrisos, perigo, assustador, intrigante, palavras presas na minha garganta, assim como as cervejas que não me orgulho de não as pagar.
Chegada a hora, Meu Mano dirige-se a mim, pega-me e leva-me a conhecer a verdadeira Lisboa, a cidade que me encantou, a noite mais longa da Europa... Por entre bares, discotecas, zonas e bairros que nem toda a gente tem o privilégio de respirar lá fui eu, apalpando aquele terreno que, a cada passo me intrigava mais. Tudo era mais que desconhecido, uma incrivel trama de cores e feitios que me prendia aquela lugar.
A paixão acendeu-se e parte de mim queria abraçar tudo que se mexia.
Controlei-me um pouco, parecia que seria a primeira vez que sairia à rua e em que tudo era mais que perfeito e a noite parecia cada vez mais longa. Missão: Docas, objectivo: deliciar-me...Suspeitava de um cheiro que me acariciava o estomago e que fazia com que acreditasse que tudo seria mais um dia diferente da minha vida. Tudo terminou como no inicio, numa relote meia abandonada e sinistra numa rua sem fim, é neste minuto que nasce a Pita Shoarma, aquele sabor não era de como se come por ai e a bebida vinda de não sei de onde ganhava um estranho sabor a ilegalidade que, me sabia bem.
Eram 7 da manha, sem sono, o dia ja tinha nascido e na gare do oriente olhava para baixo na esperança de não deixar esta Terra. O tempo agora teima em passar e nem me pede permissao, minha boleia chega e em horas chego e volto à minha realidade, nua e crua e sem efeitos. Por mais que Portuense de gema seja, atrevo-me a dizer, Lisboa deixa saudade.

Obrigadao Mano Sergio por tudo e como se diz: Vamos ver Lisboa Como nunca ninguem viu

sexta-feira, março 30, 2007

why this is my life...

Procurei palavras, encontrei gestos, dos gestos fiz sentimentos, dos mesmos fiz passagens, por mais que palavras encontre em toda a minha imaginação as que me dão mais prazer são mesmo as imagens, essas que nos fazem pensar, que nos dão mais que mil e uma interpretações das palavras e que expressam muito mais que descrição. E como não me consigo descrever em palavras, ousei, atrevi-me, atirei-me para o dilema de me descrever em poucas imagens...

quarta-feira, março 28, 2007

Hoje....


Hoje.... Hoje é mais um dia do resto da minha vida, ouvi isto algures e achei piada, aliás ultimamente tenho escutado e folheado várias realidades que com a sua piada me encantam , me confrontam e sobretudo me enriquecem.
Nestes dias deixei-me levar pelos testemunhos que sugerem tempo perdido, a vontade é pouca, o esforço é minimo, mas o que tem que ser tem muito peso. Ora um dia estou a frente de laringectomizados, ora outro dia lido com pessoas normais que gozam de uma esclerose multipla. A reflexão lógica seria de compaixão seguida de uma cabeça baixa compenetrada em cada palavra e cada gesto que não me escapa contudo, largo esse vicio social e inicio uma fresca ponderação sobre o que realmente é a vida e o nosso futuro. Da vida, já qualquer um percebeu os seus limites, quanto ao futuro é tudo uma indagação, algo que está ao nosso alcance, mas escapa por entre os dedos e sem saber como nem porquê não para e não para. Serei demasiado introspectivo em abusar na reflexão no futuro? Mil e uma questões me atormentam e não sou capaz de responder, ás vezes não durmo, outras vezes durmo demais e até no sonho atrevo-me e dilacerar tudo que me apoquenta. Nestes dias que passam, embora doente e a conviver com pessoas realmente doentes ponho em causa se realmente devo sonhar com o meu futuro, deveria dar a minha vez a esses seres que por nada, ou por tudo já não podem nunca mais sonhar. Isto tudo para mostrar que por mais que a nossa vida esteja de pernas para o ar, há pessoas, e há sempre, que estejam uns degraos abaixo do nosso calcanhar e que se confortam com a sorte que a vida lhes deu.

Aquele que desperdiça o dia de hoje, lamentando o de ontem, desperdiçará o
de amanhã, lamentando o de hoje.

P.Raskin

segunda-feira, janeiro 29, 2007

um post diferente...

Sugiro a todos um post diferente (quem quiser, porque ninguém é obrigado a nada...lol) o esclarecimento de umas dúvidas existenciais tão sinceras que por vezes nos escapam, mas cá estou eu pa relembrar...
Ás vezes tantas metáforas e linguagem "poetizada" e cheia de simbolismos usadado nos post´s que me palpita por aqui até faz mal, à que variar, até porque gosto de tudo que não é banal, alternativo no seu esplendor...
O que vos sugerer a palavra felicidade? Serão felizes? O que é uma pessoa feliz?

Que inocente palavra eu fui arranjar para daqui fazer pensar, porque dizê-a é facil, descreve-la até nem tanto.

esta imagem nem era pa por aqui mas nunca se sabe até que ponto

a felicidade das pessoas chegam..lol

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Um "diário" hoje a bordo

Hoje acordei...
Sonhei que tinha rasgado uma pagina, mais uma pagina, uma pagina daquelas dificeis de rasgar pela grossura, pela sua genuidade, olhei para o lado ainda estava escuro e do nada um murmurio silencioso me esgotou, esperou-me ao ouvido, daqueles silêncios dificeis de ouvir, dificeis de encontrar, que queria ele dizer?
Esperei mais um pouco á espera de encontrar um significado, algum simbolismo que me parece-se familiar. Nada, nada tinha um senão, um passado, uma história.
Ele entrou sorrateiramente dentro de uma breve briza que entre a porta se encolheu e se escondeu por tras da minha orelha, com medo de algo, talvez de mim proprio, esquesito este silêncio que me murmura e me perturba cada vez mais, cada vez que acordo, já o ouviram ou estarei a enlouquecer?
O adjectivo agora é engraçado, levanto-me da cama e ele ainda me acompanha por entre os passos, não me largando o recanto da orelha esquerda, brinca comigo como se fosse uma marionete mas, eu sou mais esperto, encaro-o nos olhos e ele desaparece.
Mesmo nao me aconchegando, deixa-me saudades e interroga-me pelo sentido da sua presença diaria, que fiz eu para merecer ou o que não fiz para se reflectir?
E nisto apercebo-me que ele afinal nao tinha ido embora, tudo não passara de uma ilusão desesperada para me sentir sozinho, longe de qualquer atenção. Afinal, ele acompanha-me sempre e não é so ao acordar, apenas neste momento do dia tomamos consciencia de que ele existe e de como ele é bom.
Hoje vou ficar por aqui, não esperes por mim digo-lhe eu de forma que só ele compreende, já te dei mais do que sei e mais do que possa dar. Corre, voa, faz o que a tua impune presença te obriga e nao me obrigues a mais relatar, tudo que, sei e nao sei de ti, deixa-me viver verdadeiramente imune e sigilosamente face á tua presença.


"Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter"
Tihamer Toth

hoje sinto-me verdadeiramente assim...

Sinto-me dividido entre a pétala que vi passar e um suspiro que me acalmou, entre uma canção teardrop que me encanta a cada toque e uma melodia cintilante que me arrepia os ouvidos, entre qualquer outro pássaro de cores vivas ou escuras e entre qualquer avestruz que disfarça a cabeça.
Queria-me manda-me asssim de cabeça, como nasci, de braços abertos, com carinho apertado pela vida, sem nada temer, sem nada com que me preocupar. Existe esse mundo? diz-me que sim que sou livre again.
Assim, a beleza reluzente das palavras da vida reside na coragem de enfrentar o toque dos espinhos, como outrora ouvira falar alguém, apenas para sentir o veludo da pétala...
Que toque nos atrai?
Que toque nos apoquenta a cada passo em falso ou mais acertado que damos á e sobre a vida?
E que retóricos suponho eu responder sem saber, afinal sou tão diminuto que ás vezes nem dou pela minha existência e edivagar assim não faz de mim nem do meu ego um gigante licaon, devorador, voraz insaciavel.

Alguma vez reflectiste por momentos, que afinal dentro de ti pode estar um gigante?

Daqueles em que não acreditavas e que em criança te atormentava?!

Afinal coragem ainda tens, pensas tu. Porque não a usas?

Podia estar mil horas a escrever sem parar, falar sem dizer, escrever sem mexer um único dedo que jamais cobiçava o calcanhar da palavra na sua ascensão...coragem!

Ás vezes ficamos muito tempo a pensar na coragem e em tentativas falhadas e nunca assumidas de erguer a cabeça e remar mais além para um mundo aparte onde não existem interfaces, apenas sigilos esconderijos escondidos e medonhos, que parecem ser sempre melhor opção do que a que temos.

É do tempo digo eu ...tempo...tempo, tempo, tempo demasiado a pensar, porque é no agir que está o ganho e como dizia a minha avózinha:

"O medo é o mais ignorante, o mais injusto e o mais cruel dos conselheiros"

sábado, janeiro 20, 2007

hoje sinto-me...

sem nada pa dizer a nao ser...os exames e as muitas horas que perco em frente aos livros a pensar que nunca mais estou de ferias, que nunca mais acaba este martirio, e este post, breve post é dedicado a todos que estao, infelizmente ou felizmente, depende da perspectiva ainda em exames ou a caminhar para eles... boa sortinha que tudo com calma correrá bem...pelo menos é assim que tenho pensado e a pensar assim a vidinha ate tem corrido razoavelmente bem não esquecendo a humildade..lol..

terça-feira, novembro 28, 2006

hojeee...atxxximmm

o sol acordou... e hoje sinto-me verdadeiramente.....constipado... ja não se pode confiar em ninguem, já não se pode sair a rua, não se pode dizer que existimos que o contorno da palavra prega-nos uma rasteira e depois....lamentamo-nos... ficamos doentes... chegamos a acreditar que sair nem sempre é bom... e que mais vale ficar em casa... o natal passou, o ano novo vem aí, toda a gente sai e uns renegados agarram-se as familias, uns festejam de forma eufórica um dia igual a tantos outros e outros exploram a confusão para se refugiarem num hotel com alguém amado, ou não e o resto já sabem... o Ano Novo é mesmo assim, não meramente a passagem de ano, porque essa faz-se mesmo diariamente, é mais um periodo de consumismo onde se diz por aí que o povo português está pobre, mas que nem parece. Por aqui passa um dia, passam dois, passam três dias e nada de novo, a minha cama persiste no mesmo lugar, o sol nasce e esconde-se pela mesma maneira, nada muda, nada tende a mudar... hoje sinto-me verdadeiramente assim, um pouco constipado,um pouco esquecido, um pouco determinado, um pouco risonho com o futuro, um pouco como o novo ano me tras, isto é, se este não for como a rua e me pregar uma rasteira.
Desejo a todos um optimo Ano Novo e que para o ano escreva mas sem uns atxins pelo meio...