Contra7ivo... Omme ignotum pro magnifico

sábado, julho 15, 2006

O que seria de nós sem o alho...

Era uma vez um alho...
As origens do alho, Allium sativum, remontam cerca de 6.000 anos, ou até mais, se pensarmos na visão maometana de Satã a ser expulso do Paraíso, com cebolas a brotar da pegada direita e alho da esquerda. Julga-se que tenha surgido no deserto da Sibéria, que tenha sido levado para o Egipto por tribos asiáticas nómadas, dali tenha seguido para o extremo oriente através das rotas do comércio com a Índia, e depois tenha chegado à Europa. Para todas as culturas, seja a indiana, a egípcia, a grega, a hebraica, a russa ou a chinesa, o alho era um elemento quase tão importante quanto o sal. O que ditou a diferença de importância foi a rejeição pelas classes mais altas, pelo odor da planta. Até na aristocracia o alho fazia ar da sua graça sendo um indicador de classe social. Era entusiasticamente apreciado como alimento e medicamento pelas massas, o que fez com que o escritor francês Raspail o apelidasse de “cânfora dos pobres”.
A importância e a representatividade do alho na história da humanidade são indiscutíveis.
No ântigo Egipto, 7 kg de alho eram suficientes para comprar um escravo e, até meados do século XVIII, os siberianos pagavam os seus impostos em alho. Alho e cebola eram ingredientes essenciais na dieta de escravos e operários para que não adoecessem, não tendo faltado, por exemplo, na dos construtores das pirâmides. Foi largamente utilizado na conservação de carnes e até mesmo de cadáveres. Os egípcios usavam-no como parte do processo de mumificação dos mortos. Consta que no túmulo de Tutankamon foram encontrados seis dentes de alho e em cemitérios pré-históricos descobriram-se bulbos de alhos moldados em argila, que lá foram colocados para afastar os espíritos malignos.Por sinal, a nenhuma outra planta na história do mundo foi atribuído tamanho poder de destruir malignidades, poder este afinado com suas qualidades medicinais, sobre as quais já se publicaram mais de dois mil artigos em revistas científicas. Ao longo da Antiguidade, o alho foi considerado uma proteção dos vulneráveis ao mau-olhado – virgens, recém-nascidos, casais de noivos. No Egipto moderno, continua-se a realizar uma festa na qual o alho é comido, usado e esfregado nas portas e janelas para manter as forças do mal afastadas.

Efeitos sobre a saúde:

  • Aumenta a longevidade
  • Reduz os riscos de enfarte
  • Favorece o bom funcionamento do sistema imunológico
  • Reduz a glicose sanguínea
  • Reduz o colesterol LDL (mau)
  • Aumenta o colesterol HDL (bom)
  • Combate bactérias e vírus
  • Previne a aterosclerose
  • Previne cancro
  • Melhora a qualidade de vida
BASTA, expressões como "Cabeça de alho xoxo", "Misturar alhos com bugalhos", "Cheiras mal, cheiras a alho", não podem mais andar nas bocas do mundo! Temos que estimar os muitos alhos que andam por ai, "o que seria de nós sem o alho" Sendo assim, proclamo uma revolução, a revolução dos Cr... ups, dos alhos! :p

3 Comments:

  • Será que 7 kg de alho são o suficiente para te comprar como meu escravo? :p

    Ao alho eu me curvo! hehe

    By Blogger Unknown, at sábado, 15 julho, 2006  

  • alho rapaz???
    n sabia k ias fazer deste blog um blog de culinaria!!!
    eheheh
    oh rapaz... bou-te dizer...
    amanha é o k??? cebola??? coentros???
    hein???

    By Anonymous Anónimo, at segunda-feira, 17 julho, 2006  

  • LOLOLOLOL ai os alhos.... so tu mesmo p te lembrares dos alhos, qd formos vizinhos n te esqueças de ter uns alhos a mao p qd precisar ir pedir, afinal os vizinhos sao p estas coisas....ne, tu pedes a salsa e eu os alhos.... :p beijinhos pirikito

    By Anonymous Anónimo, at segunda-feira, 18 setembro, 2006  

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