O Desconhecido...
O interesse procura-se e suscita-se, envolve-nos até quando menos esperamos. "Omme ignotum pro magnifico...", o mesmo que dizer, tudo que se não conhece (é tido) por magnifico. Tácito foi bem explicito nas suas expressões (Vida de Agricola, 30) aplicando-as à atracção que exerce nas imaginações o desconhecido. Mas, que desconhecido? O meu desconhecido não é igual ao teu, sim, ao teu e ao de quem está ao teu lado, dai cabe-nos a nós divagar e esclarecer o desconhecido que temos em nós e a dúvida mantém-se no ar, como?
E a resposta está em nós "Sint ut sunt, aut non sint" (Sejam como são, ou deixem de ser, Ricci)
E agora o Desconhecido ganha vida, torna-se nome próprio e dá vontade de dizer que somos o próprio Desconhecido. Nunca estivemos no impasse de não nos conhecer verdadeiramente? Ou por medos, ou por atitudes, ou por acções e posturas, por meras observações e até os costumes vulgares do dia-a-dia, nunca seremos capazes de dizer, Eu conheço-me! e se algum dia acontecer estaremos a perpetuar a maior ilusão da nossa existência, ou da existência de outrém.
Agora, neste gládio de dois gumes, não sei bem quem sou nem muito menos quem és, e isso que importa? Nascemos, vivemos, morremos, na ilusão, na pura quimera de tentar ou conquistar o estado de felicidade, sem nunca ousarmos nos conhecer, é o tal aborrecimento da vida regido por uma existência ociosa.
E a resposta está em nós "Sint ut sunt, aut non sint" (Sejam como são, ou deixem de ser, Ricci)
E agora o Desconhecido ganha vida, torna-se nome próprio e dá vontade de dizer que somos o próprio Desconhecido. Nunca estivemos no impasse de não nos conhecer verdadeiramente? Ou por medos, ou por atitudes, ou por acções e posturas, por meras observações e até os costumes vulgares do dia-a-dia, nunca seremos capazes de dizer, Eu conheço-me! e se algum dia acontecer estaremos a perpetuar a maior ilusão da nossa existência, ou da existência de outrém.
Agora, neste gládio de dois gumes, não sei bem quem sou nem muito menos quem és, e isso que importa? Nascemos, vivemos, morremos, na ilusão, na pura quimera de tentar ou conquistar o estado de felicidade, sem nunca ousarmos nos conhecer, é o tal aborrecimento da vida regido por uma existência ociosa.
1 Comments:
O desconhecido é o k nos dá pica para viver.
pelo menos eu, n gosto de lêr um livro duas vezes...
By Anónimo, at segunda-feira, 17 julho, 2006
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